quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Competições de robôs

Uma competição de robôs.
Dean Kamen, o fundador da FIRST e da American Society of Mechanical Engineers (ASME) criou um fórum competitivo que visa inspirar nas pessoas jovens, em suas escolas e comunidades uma apreciação pela ciência e tecnologia.
A competição robótica deste grupo é uma competição multinacional onde times profissionais e pessoas jovens resolvem problemas de engenharia de forma intensa e competitiva. Em 2003 a competição atingiu mais de 20.000 estudantes em mais de 800 times em 24 competições. Estes times vem do Canadá, Brasil, Reino Unido e Estados Unidos. Ao contrário das competições de sumo que ocorrem regularmente em alguns eventos, os as competições Battlebots na televisão, estas competições incluem o processo de criação do robô.
A RoboCup é uma organização competitiva dedicada ao desenvolvimento de um time de robôs humanoides totalmente autônomos que possa vencer o campeão mundial de futebol por volta do ano 2050. Existem muitas ligas para simulação para humanoides de tamanho real.
A RoboCup Jr. é similar à RoboCup. RoboCup Jr. é uma competição para qualquer pessoa com menos de 18 anos de idade, e é um pouco mais fácil do que a RoboCup normal. A RoboCup Jr. inclui três competições: futebol (um campeonato de futebol), resgate (um curso de obstáculos aonde um item deve ser levado de um local a outro) e dança (os robôs são julgados pela dança, criatividade e roupas). Como na RoboCup, todos os robôs devem ser construídos e programados pelo time que o construiu, não é permitida a compra de outros robôs.
O DARPA Grand Challenge é uma competição para veículos robóticos completarem um percurso de 200 milhas no deserto de Mojave. O desafio consiste em cumprir um trajeto definido momentos antes da disputa, em menos de 10 horas e de forma autônoma. O prêmio de $1.000.000 não foi atingindo por nenhuma das equipes na primeira edição do evento, em 2004. A maior distância que um participante conseguiu atingir nesse ano foi de apenas 7.4 milhas. O prêmio ficou acumulado para 2005 no valor de $2.000.000 sendo neste ano então conquistado pela Universidade de Stanford. Nesta corrida, quatro veículos completaram o percurso com sucesso. Esta é uma das amostras de que a tecnologia robótica e os algoritmos de navegação autônoma estão evoluindo muito rapidamente.
O Intelligent Ground Vehicle Competition (IGVC), é uma competição para veículos terrestres autônomos que devem atravessar obstáculos em ambientes abertos sem nenhuma intervenção humana. Esta competição internacional suportada pela Association for Unmanned Vehicle Systems International (AUVSI), é uma competição de projetos estudantis de nível universitário e tem mantido competições anuais desde 1992.
Os dois AAAI Grand Challenges se foram na Interação entre homem e robô, com uma sendo um robô participando de uma conferência e a outra um desafio de interação entre o operador e o robô em um resgate.
Os Centennial Challenges são campeonatos da NASA com prêmios visando avanços tecnológicos não financiados pelo governo, incluindo a robôtica, por cidadãos estadunidenses.
Em competições Micromouse, pequenos robôs tentam sair de um labirinto no menor tempo possível.
A popularidade dos programas de televisão Robot Wars Robotica e Battlebots, sobre competições de nível colegial de sumo entre robôs, o sucesso das "bombas inteligentes" e dos UCAVs em conflitos armados, os "gastrobots" comedores de grama na Flórida e a criação dos robôs de alimentação demorada na Inglaterra, sugerem que o medo de uma forma de vida artificial nociva, que entre em competição com a vida selvagem não é uma ilusão. O worldwide Green Parties em 2002 pediu ao público que aumenta-se sua vigilância contra tal tipo de competição, como base em preocupações de biosegurança. Assim como ocorreu com as preocupações de Aldous Huxley sobre a clonagem humana, as questões que Karel Čapek levantou anteriormente na ficção científica se tornaram debates reais.

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